Esse post talvez fique um pouco (ou bastante) longo, pois tenho várias coisas a dizer, massss... antes de tudo, praticamente tudo escrito aqui merece todos os créditos a Super Interessante, na qual recebi a edição hoje, e uma reportagem em especial fala a respeito das pesquisas falsas supostamente realizadas para incriminar o videogame, dizendo que ele nos torna mais agressivos. E o resultado? Comparando a outros fatores, talvez bater o dedo na porta o deixe com mais raiva. Mas vamos aos resultados.
Vou começar contando uma história que acontece às vezes comigo. Desde que ganhei meu PS2, aos 10 anos, meus pais já não gostaram muito da ideia de eu ter um videogame, e isso acontece até agora, mesmo com os meus 14 anos. Eu não entendo o por que disso ainda. E, raramente, quando "acordo com o pé esquerdo", por exemplo, minha mãe, principalmente, sempre fala que é a culpa do meu PS3. Culpa porra nenhuma! Eu só estou defendendo o meu console! Só que aí sempre começa uma confusão, eu fico com raiva por ela ter dito isso e ela diz que o fato de eu estar com raiva é a culpa, de novo, do videogame. Isso se estende o dia todo. Por isso saiba que se seus pais, responsáveis ou qualquer outra pessoa que não é a favor de jogarem videogame falar isso, seria interessante se mostrasse esse post a eles. [...]
Então, faz pouco tempo e já começaram outros estudos nos EUA e na Coreia do Sul tentando incriminar o videogame, que supostamente causaria agressividade. Acontece que ao pensarmos nessa palavra "agressividade", vem aquelas imagens de uns FDPs que mataram todos os colegas de aula por que jogaram 30 horas seguidas GTA ou Doom, por exemplo. Esses são casos a parte. Com certeza tiveram um histórico familiar cheio de problemas, além de que tinham a mente muito fraca. Só que -e aí que vem o grande "porém"- os estudos para culpar a agressividade gerada pelos videogames, são baseados em coisas simples, como estourar balões ou preencher com algumas letras que faltam em certas palavras.
Em outro caso, feito em 2000 na Iowa State University, nos EUA, os jovens que estavam sendo acompanhados sempre ouviam um barulho quando perdiam num jogo. Quatro pontos foram feitos para diagnosticar se eles estavam com raiva ao ouvir o tal barulho. E desses 4, apenas 1 foi constatado como positivo, os demais foram jogados de lado, como se não existissem, e se concentraram apenas nesse ponto, no mínimo só para aumentar a fama de que videogames causam violência.
E em um certo ponto, eles até causam, mas são muito irrelevantes. Chegam a aumentar apenas de 0 até 2,5% o nível de agressividade. Perder 50 centavos na rua deve deixar você pior do que isso. Mas os pesquisadores afirmam que videogames geram o mesmo risco para as pessoas do que o cigarro e até mesmo as armas. No entanto, a Super organizou um quadro, na qual mostro a vocês abaixo (para entender é preciso ler a legenda primeiro)
O tamanho do "nível de culpa" de que algumas coisas podem causar na sociedade, sendo que 1 é o máximo de influência possível:
->0,9: Fumo (culpado pela causa do câncer de pulmão)
->0,35: Armas (culpadas por gerar o crime)
->0,25: Pobreza (culpada também por gerar crime)
->0,04: Games: (culpado por gerar agressividade)
Como vocês viram, é extremamente irrelevante. E, curiosamente, enquanto os videogames se tornam mais populares nos EUA e Japão, a taxa de violência juvenil caiu por lá.
Conclusão: Em minha opinião, videogames ACALMAM as pessoas, e sabe por quê? Nos videogames você pode fazer tudo o que quiser, sem enfrentar consequências, você é livre no mundo. O único problema visto são os exemplos ditos anteriormente, aqueles caras com mente fraca que se viciaram e pensaram que a vida real poderia ser um game, poderiam fazer o que quisessem e caso acabassem mortos, poderiam nascer de novo.